sexta-feira, 3 de julho de 2009

AÇAÍ-SOLTEIRO, UMA BOA OPÇÃO DE EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA EM RONDÔNIA


Com essa "açaí mania" e a nova legislação vigente, que limita a exploração extrativista, abrem-se perspectivas de uso mais racional desse recurso natural, estabelecendo um incentivo a mais para a atividade de produção agrícola sustentável na região, com o cultivo desta preciosa palmeira, e de outras que produzem palmito de boa qualidade, como a pupunha, que apresenta potencial muito bom para o incremento desta atividade agroindustrial. Na exploração extrativista do açaí na Amazônia, é produzido algo em torno de 200 mil toneladas de "vinho" e 150 mil toneladas de palmito por ano, sendo quase esse total oriundo do Pará, onde ocorrem grandes concentrações naturais do açaí-de-touceira (Euterpe oleracea).


Neste contexto, em Rondônia, onde com frutos oriundos do extrativismo já se produz razoável quantidade de "vinho" que abastece o mercado local e dá margem a um excedente que é exportado para outras regiões do país, o cultivo do açaí surge como interessante opção de produção agrícola, mormente na Agricultura de base familiar. Em Rondônia, as concentrações naturais de açaí são da espécie Euterpe precatoria, conhecida popularmente como açaí-do-amazonas, açaí-da-mata, açaí-de-terra-firme e açaí solteiro, pois, ao contrário da outra espécie de açaí de touceira de ocorrência natural predominante no Pará, este não perfilha, é palmeira de estipe única.


Esta espécie, que era muito comum nas matas da Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima), e que sofreu nas últimas décadas uma forte pressão antrópica para exploração do palmito, vindo a ter ultimamente, com a demanda pelo "vinho", uma exploração mais racional, possui uma característica muito interessante para a expansão do cultivo racionalizado visando a produção de "vinho". Trata-se da frutificação em época alternada com a espécie de açaí-de-touceira, que produz principalmente no 2º semestre (verão amazônico), enquanto que a produção do açaí-solteiro se dá principalmente no 1º semestre, mais ao início do ano (inverno amazônico). Então, no estabelecimento da cultura do açaí, é de todo interessante ter as duas espécies, e melhor ainda, obter também o açaí híbrido (resultante do cruzamento das duas espécies mencionadas), que é um trabalho de pesquisa que está na ordem do dia para ser feito com o açaí na Amazônia, obtendo uma palmeira que preservando as boas características presentes no açaí-solteiro, apresente perfilhamento.


No IAC - Instituto Agronômico de Campinas - em trabalho desenvolvido pela Dra. Marilene Bóvi, se fez o cruzamento do açaí de touceira (Euterpe oleracea) com o juçara (Euterpe edulis) - palmeira nativa no sudeste brasileiro, de estipe único, que produz o palmito mais bem conceituado no Brasil - para obtenção de um híbrido que mantendo as características de excepcionais qualidades do juçara, perfilhe, o que seria muito interessante para o manejo otimizado na cultura do palmito. Este trabalho foi bem sucedido e hoje já se dispõe do híbrido para atender aos interessados em seu cultivo. Neste trabalho o açaí de touceira funciona como planta receptora do pólen do juçara.


Do açaizeiro aproveitam-se principalmente os frutos e o palmito com as finalidades mencionadas, mas, as sementes, os troncos e as folhas também são aproveitados pelas populações autóctones, para produção de adubo orgânico, em construções rurais, e artesanato, respectivamente. O açaizeiro é também palmeira muito ornamental, prestando-se admiravelmente para compor projetos paisagísticos.


No cultivo do açaí-solteiro (Euterpe precatoria) para produção de frutos, o espaçamento deve ser bem mais reduzido do que o recomendado para o açaí de touceira (5m x 5m, com 400 plantas/ha, manejando-se o plantio com 4 estipes por touceira, o que resulta numa densidade de 1600 estipes/ha). Para o açaí-solteiro deve ser adotado o espaçamento de 3m x 2m (1666 plantas/ha). Na exploração de palmito, para as duas espécies os espaçamentos devem ser menores que os indicados, buscando-se um maior adensamento dos plantios (no mínimo 2500 plantas/ha).


Na Amazônia, o açaizeiro que inicia produção de frutos aos 4 - 5 anos de idade, aos 6 - 7 anos produz de 4 a 8 cachos em diferentes estágios de desenvolvimento/estipe/ano, com peso médio de 2,5 kg/cacho, portanto, em torno de 10 a 20 toneladas de frutos por hectare/ano.


A seguir, são relacionadas algumas características específicas do açaí e alguns coeficientes técnicos, que devem ser levados em conta na implantação e no beneficiamento da cultura:





· composição do fruto: 83% de semente; 17% de polpa e casca.
· sementes/kg: de 700 a 1000.
· período de germinação: 30 a 60 dias.
· o açaí é espécie monóica, ou seja, apresenta flores masculinas e femininas distintas em um mesmo cacho, mas, como estas flores se abem em tempos diferentes, a planta é, preferencialmente, alógama (de polinização cruzada, com inflorescências de outras plantas). Como não há auto-incompatibilidade, pode ser fecundada com pólen de outra inflorescência da mesma planta, e, ocasionalmente, com pólen da mesma inflorescência.
· período da floração à frutificação: 5 a 6 meses.
· produção da planta adulta (após 6 - 7 anos): em média 15 kg/estipe.
· produtividade: em média 24 toneladas por hectare.
· no caso do açaí-de-touceira, manejo de perfilhos/touceira: para produção de frutos = 4 ou 5; para palmito = 8 estipes.
· rendimento: 20 litros de frutos (~15 kg) produz de 6 a 10 litros de "vinho" (dependendo da época de colheita e da densidade do "vinho" a ser comercializado).
· renda para o produtor: aproximadamente 3 dólares ou 10 reais/lata de 20 litros de frutos (mais ou menos 15 Kg). Como 1 hectare, em média, produz 1000 latas de "20", resulta renda em torno de 10 mil reais/ha.
· preço do "vinho" de consistência média ao consumidor no comércio varejista de Porto Velho: 1 dólar ou 3 reais/litro.
· relação fruto: água no preparo do vinho de consistência média de açaí: 3 por 1, ou seja, para 3 litros de frutos, 1 litro de água, que resulta aproximadamente em 1 litro de vinho.
· consumo de vinho de açaí em Belém-PA: 180 mil litros/dia.
· valor energético do açaí: de 80 a 265 calorias/100 g.
· a polpa do açaí é rica em ferro (11mg/100g), fósforo (58mg/100g), e vit. B1 (0,36mg/100g); mas, quando se toma o "vinho" estes valores baixam devido à diluição em água.
· níveis de proteína, lipídios e cálcio, da polpa do açaí são aproximados ao leite bovino; todavia a proteína do leite é de melhor qualidade.

Obs.: Para efeito de facilidade no armazenamento e transporte, o "vinho" ou a polpa de açaí pode ser transformado em pó, para ser reconstituído na hora de consumir, na proporção de 60 g de pó para 1 litro de água. A Embrapa Amazônia Ocidental (o antigo CPATU), com sede em Belém-PA, dispõe desta tecnologia para atender a quem se interessar por este tipo de produto, mas o pesquisador responsável pelo trabalho avisa que o produto (obtido com a utilização do aparelho "spray dryer") não mantém fielmente as características do "vinho" de açaí in natura, e um outro processo (através do freeze dryer) em que as características são mantidas, porque o "vinho" não é submetido a altas temperaturas, ocorrendo a liofilização a baixas temperaturas, o equipamento é muito caro, tornando no momento a tecnologia inviável para adoção.

Literatura consultada:
A cultura do açaí. Oscar Nogueira Lameira e outros. Embrapa - SPI / CPAF Amazônia Oriental. Coleção Plantar: 26. 1995. 50 p.
Biodiversidade Amazônica: exemplos e estratégias de utilização. Jason W. Clay; Paulo de T. B. Sampaio; Charles R. Clement. INPA / SEBRAE. Programa de desenvolvimento empresarial e tecnológico. Manaus. 1999. p 44 - 55.
Biologia floral e sistema reprodutivo da espécie Euterpe espiritosantensis Fernandes. Marilene Bóvi e outros.1993.
Floral biology and reproductive system of Euterpe espiritosantensis Fernandes. Marilene Bóvi e outros. Acta Horticulture, Wagningen, 360 (8): 41 - 57, 1994.
Frutales y hortalizas promisorios de la Amazonía. Hugo Villachica e outros. 1996. p 33-42. Frutas comestíveis da Amazônia. Paulo B. Cavalcante. 5ª edição. Belém. CNPq: Museu Paraense Emílio Goeldi. 1991. p 25 - 28.
Fruteiras da Amazônia. Aparecida das Graças Claret de Souza e outros. Embrapa / SPI. Manaus. Embrapa CPAA, 1986. p 15 - 18.
Fruticultura tropical: o açaizeiro. Batista Benito Gabriel Calzavara. Apostilla. Belém-PA, 1986. 8 p.
Obtenção de açaí desidratado. Célio Francisco Marques de Melo; Wilson Carvalho de Melo; Sérgio de Mello Alves. Belém. 1998. Embrapa CPATU. Boletim de Pesquisa, 92. 13 p. Plantio de açaizeiros. José Antonio Leite de Queiroz; Silas Mochiutti. Macapá-AP. 2001 Embrapa Amapá. Comunicado técnico 55. 8 p.
Produtos Potenciais da Amazônia. Açaí. MMA/ SEBRAE. Brasília. 1995. 51p.

Data Edição: 23/11/04
Fonte: Toda Fruta

AÇAÍ SUBSTITUI PRODUTO QUÍMICO EM EXAME


De simples fruta a ingrediente de contraste em exames radiológicos. O açaí, típico do Nordeste brasileiro, passou a ser uma opção inédita de contraste natural para exames de ressonância de abdome graças a uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto.

Nos testes realizados no HC (Hospital das Clínicas) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, a ingestão de 200 ml (um copo) de polpa de açaí pelos pacientes submetidos a exames de ressonância melhorou sensivelmente a qualidade das imagens obtidas.

Desde o início do ano, 34 pacientes participaram do projeto, que tem a vantagem de ser natural e mais barato (uma dose comercial de contraste custa cerca de R$ 66, contra R$ 2 do açaí).

Segundo o professor do Departamento de Física e Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Dráulio Barros de Araújo, que coordena a pesquisa, na análise do intestino, por exemplo, as alças normalmente ficam sobrepostas, mas, com o uso do açaí como contraste, as alças desaparecem do campo visual e restam somente os dutos na imagem.

Os órgãos que mais têm sido examinados são o pâncreas e o intestino, mas o estômago e as vias biliares também já foram analisados após a ingestão de açaí.

A pesquisa é feita pelo Departamento de Física e Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, o Centro de Ciências da Imagem do HC e a Embrapa de São Carlos, com o pesquisador Luiz Alberto Colnago.

Metais

De acordo com Araújo, a hipótese para essa propriedade contrastante do açaí está na presença de metais em sua estrutura, como o manganês e o ferro. "Não testamos outros vegetais, como o quiabo, por exemplo, que é rico em ferro. Nos EUA, foram feitos testes com blueberry [fruta típica do país]", afirmou.

Nos laboratórios da USP e da Embrapa, estão em curso estudos sobre a composição química do açaí, para confirmar as concentrações de ferro e manganês, além da presença de cálcio.

O trabalho de substituição do contraste teve início no ano passado, quando a equipe de Araújo começou a pesquisar os movimentos gastrointestinais e tirou da gaveta um projeto antigo de usar um produto natural.

"O professor Oswaldo Baffa usava iogurte com componentes de ferro, que era ingerido pelos pacientes para detectar sinais magnéticos no organismo, mas a idéia era utilizar algo natural. Surgiu, então, a idéia do açaí."

De acordo com Baffa, em 1988 teve início o desenvolvimento de métodos para o estudo do movimento gastrointestinal na USP de Ribeirão, que queria saber, por exemplo, qual era o tempo que o alimento ficava no estômago. Esse projeto pode ser considerado um embrião do estudo atual.

"Dávamos um alimento-teste com material magnético aos pacientes. Como o corpo humano é transparente ao campo magnético, sabíamos onde as partículas estavam", disse Baffa.

O problema, segundo ele, é que as partículas usadas eram inorgânicas, como magnetita ou ferrita. "Sabíamos das histórias de o açaí ser rico em ferro e decidimos testar. O resultado até agora é muito bom", disse o pesquisador.

A pesquisa, ainda não concluída, prevê agora apurar a receptividade da idéia pelas crianças e a comparação com os contrastes comercializados no mercado.

Nem sempre é necessário o uso de contrastes, mas, para algumas situações, o procedimento é considerado fundamental, de acordo com o médico do HC Jorge Elias Júnior, do Departamento de Clínica Médica da faculdade de medicina. "O açaí é uma alternativa interessante principalmente por ser natural e ter custo baixo."



Data Edição: 13/12/04
Fonte: Folha de S Paulo

POLPA DE AÇAÍ INDUSTRIALIZADA NO PARÁ SERÁ PASTEURIZADA


“Processo elimina agentes causadores de doenças”

Sílvia Freire - Da Agência Folha



A polpa de açaí industrializada no Pará, principal produtor da fruta no país, passará a ser submetida a processo de pasteurização e a procedimentos higiênicos e sanitários que incluem cuidados no transporte, no armazenamento e na manipulação das frutas.


Na semana passada, nove agroindústrias do Estado assinaram um TAC (termo de ajustamento de conduta) no qual se comprometem a adotar as novas medidas até agosto do próximo ano.


No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante alguns segundos a temperaturas entre 80 ºC e 90 ºC e depois imediatamente resfriada. O processo elimina agentes causadores de doenças como o protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, e a salmonela.


A pasteurização já é exigida pelo mercado internacional, mas, segundo alguns produtores, encontra resistência no mercado interno. Para Nivaldo Almeida dos Santos, gerente da agroindústria Bela Iaçá, uma das signatárias do TAC, a pasteurização altera a cor da polpa e aumenta o custo de produção. Segundo ele, apenas o produto que é destinado à exportação é pasteurizado.


"O distribuidor nacional, que vende para lanchonetes, muitas vezes não se interessa em saber qual tipo de açaí está comprando", disse. "Imagina-se também que o sabor da polpa pasteurizada é diferente e, por isso, o mercado interno prefere a não-pasteurizada."


O proprietário da agroindústria Pronam (Produtos Naturais da Amazônia), Evaldo Santana, cuja produção já é totalmente pasteurizada, disse que é preciso educar os consumidores brasileiros a exigir a polpa de açaí pasteurizada. "O mercado brasileiro compra qualquer tipo de polpa. Se fôssemos analisar o açaí que é consumido, iríamos encontrar impurezas em uma boa parte."


Segundo ele, o processo altera levemente o sabor do produto, mas mantém todas as propriedades. A mudança no sabor, segundo Santana, não será percebida fora do Pará, onde a polpa da fruta é misturada a outras frutas, mel ou granola.


A produção de polpa industrializada no Pará é voltada quase que exclusivamente para a venda a outros Estados e ao exterior.


O cumprimento do TAC será fiscalizado pela delegacia do Ministério da Agricultura e pela Secretaria Estadual da Saúde. A multa para empresas que descumprirem as cláusulas do acordo é de R$ 5 mil.



Data Edição: 11/07/07
Fonte: Folha de SP

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DA POLPA DE AÇAÍ EXTRAÍDO COM ENZIMAS E COM HEXANO


A palmeira Euterpe oleracea (Mart.), conhecida como açaizeiro, é nativa da Amazônia e tem-se destacado pelo potencial dos seus produtos, em especial pela importância econômica para a fruticultura regional. A polpa de açaí contém alto teor de óleo vegetal, cerca de 53% em base seca, e é uma fonte de ácidos graxos essenciais. Neste trabalho, a composição em ácidos graxos da fração lipídica da polpa de açaí foi determinada por cromatografia gasosa de alta resolução. O óleo foi obtido pelo processo enzimático ou por extração com n-hexano. A extração enzimática, em meio aquoso, tem sido indicada como uma alternativa para a obtenção de óleos vegetais derivados de polpas de frutas. Os resultados apresentaram diferenças não significativas na composição em ácidos graxos dos óleos provenientes das diferentes técnicas de extração. Em ambos os casos, houve predominância dos ácidos graxos monoinsaturados (68% a 71%) e de ácidos graxos poliinsaturados (7,7% a 10,6%).

Descubra os benefícios do açaí para a saúde


Resumo

A cada dia que passa, o açaí vem ganhando mais notoriedade entre as pessoas, principalmente as que frequentam as praias. Afinal, a fruta, além de ter uma alta concentração de vitaminas, pode ser consumida de diversas formas - na tigela, como sorvete, suco ou geléia -, agradando aos vários tipos de consumidores. Muitas pessoas ingerem este alimento sem saber que, além de ser delicioso e dar muita energia, é também muito benéfico à saúde, pois possui alguns dos principais nutrientes que o corpo humano necessita. Confira abaixo os elementos presentes no açaí que são fundamentais para o funcionamento do seu corpo:

Passos

1) Possui elevada quantidade de vitamina E; logo é um antioxidante natural e ajuda a combater os radicais livres;
2) É rico em fibras e dessa forma ajuda no trânsito intestinal;
3) É riquíssimo em ferro, mineral importante ao corpo e que combate a anemia;
4) Tem um teor considerável de proteína, elemento que age na reparação e construção de tecidos e são essenciais nas dietas para perder gordura;
5) Tem grande concentração de cálcio, que é essencial na formação dos ossos e dentes;
6) Possui um índice elevado de vitamina B1, que além de ajudar no estímulo do apetite, garante o bom funcionamento do sistema nervoso;

Importante

O açaí é um alimento calórico. Portanto, se você estiver fazendo dietas para perder peso, evite comer açaí com banana e granola, por exemplo. Prefira um suco ou consuma a polpa com morango.

Extração de polpa de Jussara


Palmeira Jussara
A Palmeira Jussara (Euterpe edulis Mart.) também conhecida como Juçara, Palmito-doce é bastante encontrada na Mata Atlântica e também no cerrado, perto dos cursos dos rios e das mata úmidas.

Famosa no sul e sudeste do Brasil pela exploração do seu palmito, essa palmeira tem muitos outros atrativos como sua madeira leve, resistente e durável (longe da umidade), usada muito como ripas no telhado das casas do interior do país. Mas na minha opinião, seu maior atrativo (e maior retorno econômico) vem do seu fruto, característica que herdou da do seu primo-irmão Açaí (tanto o de touceira, Euterpe oleracea Mart. como o de terra firme, o Euterpe precatoria Mart). Poucas pessoas conhecem, mas da polpa de seus frutos se extrai um suco muito semelhante ao famoso açaí.

Para ajudar na campanha de valorizar o que é nosso (sem desprezar o maravilhoso açaí do norte) e quem sabe de quebra ajudar na preservação das nossas tão exploradas Jussaras, divulgo aqui uma receitinha caseira para fazer polpas de jussara (ao estilo do açaí).

FONTE: http://www.agrofloresta.net

Açaí São Paulo e Bom Sabor


A AÇAÍ SÃO PAULO, participou do evento em parceria com a empresa BOM SABOR, que lançou mais uma grande novidade, a granola Bom Sabor.
Essa grande novidade, veio para inovar no com qualidade e preço justo, a granola Bom Sabor. LEIA MAIS...

Proxima Fispal Food Service em 2010

25ª Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar
Expo Center Norte – São Paulo – SP
Local: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme
Data: 07 a 10 de junho de 2010 – das 13h às 21h